terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Nosso Apê

Blog perfeito pra quem comprou um apartamento e tá na vibe da reforma:

Meu noivo e eu compramos um apartamento na planta em 2013 e desde então não paro de ver coisas de decoração e reforma. Até assinei a Minha Casa, da Editora Abril e tenho uma pastinha onde guardo todas as inspirações.

Fachada

Planta


São 71m² e apesar de não ser grande, ainda assim é maior do que a maioria que estão entregando por aí, então até que dá pra sonhar um pouquinho.
O prédio já subiu todo e já colocaram a cerâmica externa, acho que muito em breve vão começar a colocar o porcelanato. :)

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Sobre machismo e outras coisas

"Minha mãe vivia dizendo para não sentar no colo de homem nenhum. Achava tão desnecessário, mas hoje entendo. Ela tinha medo porque eu era apenas uma menina.

Maiorzinha, ainda criança, um garoto da classe me olhou e disse que eu tinha o rosto bonito, mas deveria esticar o cabelo para poder ficar linda.Eu acreditei porque eu era apenas uma criança, oras.

Cresci sendo chamada de morena-clara, morena-do-bundão, nêga-do-bundão, morena-do-pernão. Que eu era negra, mas tinha os traços finos. Que eu iria dar trabalho ao meu pai, que eu deveria saber dançar, que eu precisaria domar o meu cabelo. Nas brincadeiras eu era sempre empregada, secretária ou faxineira. Eu estava sendo discriminada, porque era uma menina negra."


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Post antigo que só to postando agora Deus sabe o porquê

Meu cachorro tá com um sério problema de coluna: hérnia de disco. E de vez em quando tem crises.
Por isso começou a fazer sessões de acupuntura, pra aplacar a dor.
O médico, leia-se veterinário, o proibiu de subir e descer coisas. Sofás, cadeiras, escada... tudo aqui em casa sofreu mudança por conta dele.
O mais fácil foi a escada. Compramos uma grade e colocamos lá para que ele não conseguisse subir, mas quando uma pessoa tem que passar, afasta e nem sempre lembra de por de volta. Foi o que aconteceu hoje à noite com meu pai.
Quando fui descer pra jantar, meu cachorro estava no quinto degrau olhando para o chão. Sentei à mesa pensativa. Como será que meu cachorro estava se sentindo por não poder mais subir e ficar conosco(eu e meu irmao) aqui em cima? Compartilhei minha preocupação com meu pai:
- O senhor acha que ele entende que a gente colocou a grade ali por causa dele?
- Com certeza! Todo mundo sobe, menos ele.
- Será que ele fica triste?
- Certamente. Por isso ele anda tão atacado.
- Mas será que ele não compreende que é pro bem dele? Por causa da coluna e tal?
Meu pai me olhou cético.
- Não, aí é demais, né?

Quando fui sair da mesa, sem querer, bati meu pé nele, que estava deitado embaixo dela, como sempre.
- Desculpa, Mike!
Ele ficou me olhando.
- Será que ele entende que foi sem querer, pai?
Meu pai tem muita paciência pra responder coisas sobre Mike. E antes que alguém pergunte, não, ele não é veterinário. E não, acho que não sabe do que tá falando. Mas gosto das respostas que ele dá.
- Claro! Ele sabe diferenciar uma agressão de quando é sem querer.

Ele é muito esperto! (Mike, não meu pai. Embora meu pai também seja) E tenho certeza que entende muito mais do que imagino... No mais, é ficar atento para não deixar o sofá livre, do contrário, tenha certeza que ele terá tomado seu lugar.
E não pense que vou tirá-lo de lá. Ele é que é de casa.

É Para Seu Bem

Recife, 27 de outubro de 2014.

Mike,

Hoje fui com Mateus te levar ao veterinário. Sei que você odeia ir para lá, mas acredite quando digo que fazemos isso para o seu bem. Não sei se você percebeu, mas você está com dois tumores: um na costela e um no tórax. Ambos do lado esquerdo. Sendo assim, te levamos a Dr. Rogério para que ele nos dissesse que eram benignos. A citologia, porém, foi inconclusiva e por isso você precisará passar por um procedimento chamado criocirurgia.
Te adianto que você nos odiará por isso. Mas repito: é para seu bem.
Como todo procedimento cirúrgico, você precisa passar por alguns exames. Dois você já fez hoje mesmo e o último Mateus vai te levar pra fazer na quinta.

Não se preocupe, tudo vai dar certo.
A gente te ama

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Cinquenta Tons de Cinza Brasil: 50 coisas que os homens precisam saber sobre as mu...

Matéria interessantíssima! Coisas que TODO homem deveria saber. Pelo bem das mulheres, favor repassar para o maior número de homens possível.


"Em meio ao sucesso de "Cinquenta Tons de Cinza", surgiram, em alguns sites, listas com 50 coisas que os homens precisam saber sobre as mulheres. Entre elas, há uma bastante interessante. Confira abaixo:

50 coisas que os homens precisam saber sobre as mulheres:

1- Toda mulher já imaginou como seria transar com seu melhor amigo.
2- Nunca use mais perfume que sua mulher.
3- É proibido o uso de joias. Nem colar, nem anel. Apenas aliança.
4- Mulheres não resistem a uma história fofinha contada sobre sua infância.
5- Toda mulher gostaria que seu amigo gay fosse hétero por um dia.
6- Se desejar se tatuar, faça apenas uma. Mais do que isso, elas te acharão parecido com um presidiário.
7- Se estiver em dúvida entre dois homens, sim, ela escolherá o mais rico.
8 - Até a Juliana Paes tem celulite.
9- Mulheres odeiam ter que receber ordens de outras mulheres.
10- Cartas, flores e chocolates são bem vindos.
11- Mulheres gostam de fazer amor.
12- Mulheres também gostam, como dizia Christian Grey, de fuder forte.
13- Cuecas? Apenas branca ou preta. E de preferência boxer
14- Mulheres não gostam de homem depilado.
15- Mulheres classificam os homens em "pra sair", "pra ficar", e "pra casar".
16-Se ela ficar sozinha em sua casa, vai mexer em tudo.
17- Mulheres gostam de receber sms ou uma ligação no dia seguinte à primeira transa.
18- Elas ficam extremamente satisfeitas se você pagar a conta em datas especiais.
19- Mulheres gostam de homens que fogem da rotina.
20- Se tiver algum apelido carinhoso para seu pênis, nunca, mas nunca mesmo, o revele.
21- Mulheres gostam de ganhar lingerie de presente.
22- Mulheres perguntam logo de cara qual o seu sobrenome. E já imaginam como seria no convite de casamento e nos filhos de vocês.
23- Elas podem perdoar uma traição. Mas esquecer, jamais.
24- Nunca transe de meias.
25- Toda mulher detalha a primeira transa para a melhor amiga.
26- Mulheres gostam de abraços, carinhos e beijos.
27- E se eles forem inesperados, elas gostam ainda mais.
28- Não se ache ultrapassado, mas dar flores é algo extremamente romântico.
29- Toda mulher já fingiu orgasmo.
30- Em maioria, mulheres odeiam marombados. Músculos em excesso já gera preconceitos.
31- Mulheres não ligam pra aquela barriguinha de chopp.
32- Mulheres gostam de ser levadas de surpresa para o primeiro encontro. Nunca peça sugestões.
33- Toda mulher gosta de ser pegada de jeito.
34-  Se for pela nuca então, todas enlouquecem.
35- Sim, toda mulher ama ter a famosa D.R.
36- E é bom que você ouça calado.
37- Não há nada mais excitante do que fazer sexo em um lugar diferente.
38- Pode acreditar, elas se importam mais com o que você é do que com a sua aparência.
39- O tamanho do seu pênis não terá importância alguma se o seu desempenho for bom na cama.
40- É sempre bem vindo novidades trazidas também pelos homens. Não são só mulheres que devem frequentar sex shops.
41- Homem culto, inteligente e bem vestido é afrodisíaco.
42- Admiração é um sentimento essencial em uma relação.
43- Homem sensível não é homem gay.
44- Nenhuma mulher gosta de homem grosso, rude, que a mal trate.
45- Mas se essa grosseria for pra cama, com tapinhas e dominação, tudo muda de figura.
46- Mulher também se excita no trabalho.
47- Toda mulher busca, em um homem, um bom pai.
48- Nenhuma mulher gosta de homem carente.
49- Toda mulher passa o dia se arrumando antes do primeiro encontro, mas faz parecer que não estava se importando.
50- Toda mulher procura, em um homem, um Christian Grey."

Portal Brasileiro Fifty Shades: http://www.cinquentatonsdecinzabr.com/2012/11/50-coisas-que-os-homens-precisam-saber.html#ixzz2LU7DD5cY 
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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A extração do siso e o que vem depois - Parte Final


ATENÇÃO: Este post é uma continuação do anterior Mas, obviamente, você não é obrigado a tê-lo lido para ler este.

A dentista passou uma infinidade de medicação, entre eles uma injeção de anti-inflamatório que eu deveria tomar o mais rápido possível. Quem precisou tomar injeção recentemente sabe como é difícil encontrar farmacêutico em farmácias que se disponibilizem a isso, de sorte que meu pai perguntou onde encontraríamos. A assistente da médica falou que lá perto havia uma farmácia e que lá se aplicavam injeções há um tempo, só não sabia afirmar se isso ainda acontecia. A dentista disse que fôssemos lá, comprássemos o medicamento e, caso não aplicassem lá, voltássemos que ela mesma aplicaria.
Lá fomos eu e meu pai. A farmácia passaria despercebida se não parássemos para perguntar, porque era beeem pequena. Menor que minha sala. Admito que tive preconceito:
- Mesmo que eles apliquem injeção aqui, a gente vai voltar pra dentista aplicar, né?
- Que nada, filha! Aqui, eles também devem saber o que estão fazendo.
Como o efeito da anestesia já estava passando e minha boca estava começando a doer, preferi não discutir. Entramos e encostamo-nos ao balcão, enquanto a atendente falava com uma amiga no telefone. Após o que pareceu serem 5 minutos, ela estendeu a mão para que lhe passássemos a receita médica, ainda ao telefone.
- Olha, me liga depois, preciso aplicar uma injeção agora.
Mas não desligou.  Continuamos aguardando, até que seu marido chegou e pegou a receita da mão dela. Devolveu, provavelmente não era farmacêutico. Ameaçou desligar o telefone, brigaram, ela desligou. Chegou perto da gente toda desconfiada.
- Pra quem é essa injeção?
Levantei a mão. Falar estava se tornando incômodo.
- Pode vir pra cá.
Arrodeei o balcão e não soube mais aonde ir até que vi, ao lado de uma privada, uma saleta do tamanho do box do meu banheiro. Entrei muito desconfiada. Talvez devêssemos ir embora dali, arranjar outra farmácia... Não tive tempo, em instantes ela estava ao meu lado mostrando o líquido que me injetaria.
- É no braço, né? – perguntei.
- Pode ser nas nádegas também. Eu acho até melhor porque a agulha é muito grande.
Arregalei os olhos, meu pai gargalhou, mas o marido reclamou:
- Não assusta a menina!
Não me contive:
- A senhora é farmacêutica?
- É! E depois que eu aplicar isso aqui, você não vai mais ter pobrema nenhum.
Sim, ela falou “pobrema”. Sim, entrei em pânico. Desculpa, mas desconfiei na hora desse diploma que ela alegava ter. Olhei pro meu pai, ele continuava rindo. Num sinal de mau agouro um cavalo do cão começou a sobrevoar a lâmpada. Tive vontade de sair correndo. Quem me conhece sabe que tenho pavor a insetos. Fechei a cortina, achando que assim, poderia manter o bicho afastado.
Bom, se era para ficar com algo inutilizado, achei que o braço me faria mais falta.
- Melhor na bunda mesmo.
Arriei a calça e aguardei. Foi rápido. Antes que eu pudesse sentir o cheirinho bom do álcool que ela passaria, a picada veio. Pois é. Ela não passou álcool no local da picada. Meu pai disse que ela deve ter achado minha bunda muito limpa. Vai ver foi.
Compramos os remédios todos: anti-inflamatório, antibiótico, remédio pra dor, algo para minha profilaxia e mais a injeção, tudo por R$ 27,00. Olhei para meu pai, meu pai olhou para mim. Ambos achamos que tantos remédios não sairiam por menos de R$ 100,00.
Pagou e finalmente voltamos para casa. No caminho tentou puxar assunto:
- Tá pensando que vou continuar comprando nessas farmácias famosas por aí? Não! Agora só venho comprar aqui!
Apesar da dor que agora se instalava com rapidez, sorri. Lembrei do ambiente da farmácia, da farmacêutica que nos atendeu falando ao telefone, do pobrema do qual ela me livrou e do álcool que ela não passou em mim. No fim das contas, creio que tudo isso valeu a pena, (afinal, eu sobrevivera) pelo valor ínfimo que pagamos por tanta coisa.
- É, pai. Acho uma boa ideia. 

A extração do siso e o que vem depois - Parte I


ATENÇÃO: Se você vai fazer uma cirurgia de extração de um siso incluso, melhor não ler este post.

É aquela história: você pode estar bem como for, vai a um médico e ele encontra alguma coisa errada em você!
Minha mãe resolveu marcar uma visita de check up, para todos os membros da família, na dentista. Quando chegou minha vez, abri minha boca e recebi a notícia: dois dentes sisos haviam nascido na minha arcada superior. Melhor tirar, disse ela. Melhor não mexer em quem está quieto, respondi.
- A lógico não é essa, Beatriz. – ela rebateu carinhosamente – Temos que tirar o que não nos serve.
Ok...
Fiz a radiografia e qual não foi minha surpresa ao descobrir que além desses dois, tinha um na arcada inferior que não havia nascido e que estava empurrando o meu dente bom que ficava ao lado dele. Minha dentista disse o que eu já sabia: teria que tirar também.
Os dois de cima foram bem simples. Os tirei pela manhã e à noite me sentia bem! Mas com o incluso não foi bem assim...
Preciso dizer que eu achei que fosse simples. Talvez não tanto quanto os outros dois, que já haviam nascido, mas pensei que fosse só cortar a gengiva e fazer uma forcinha para puxar o dente. Qual nada!
Na verdade, após ver o raio-x ela me disse logo que a raiz do dente estava passando por um nervo. Isso, no entanto, era normal. Mas quando ela falou “nervo” já comecei a visualizar minha boca tronxa para sempre. Comecei a ficar nervosa. Anestesia pra lá, guardanapo pra limpar a baba pra cá... Começamos.
Tremi do começo ao fim. Primeiro ela realmente cortou a gengiva, mas não é que tinha uma camada de osso sobre o dente? E tome raspar o osso... Quando pensei que já tinham se passado uns 40 minutos, arrisquei:
- Tá perto?
- Ainda não.
Putz... Não tá nem perto?
Quando ela finalmente havia conseguido raspar todo esse osso, cada puxão, eu pensava que era o dente. Mas o quê? Empurrava daqui, torcia dali, entortava, girava e nada do danado do dente sair! Foi uma tortura! Odiei! Mas Deus é tão bom pra mim, que eu só tive um desses inclusos.
Quando já estava achando que minha mandíbula inteira estava indo embora junto com o dente ouvi:
CRACK!
Arregalei os olhos.
- É normal, viu? Tive que quebrar seu dente para poder tirar. Tentei tirar inteiro, mas ele estava empurrando o do lado.
Ufa. Se ela o quebrou, estava perto, certo? Certo... Mas não foi tão rápido.
Depois do que me pareceu uma semana, finalmente ela arrancou os dois pedaços do meu dente. Nem era tão grande e eu nem quis trazer para casa. As memórias não eram boas. Só queria ir embora daquele lugar. A doutora foi um amor, a propósito. Tenho que dizer. Foi super sensível, não perdeu a paciência comigo nenhuma vez E sempre respondia pacientemente quando eu perguntava: “tá perto?”, “tá acabando? Ou “isso foi meu dente?”. Embora eu ache que isso tenha sido porque ela pensou que eu era uma criança, tanto que na hora de dar o atestado perguntou se era para o colégio.
- É bom, né, filha? A gente ter uma cara que todo pensa que somos novinhos? – perguntou meu pai.
Sim, é bom. Mas será que agora já podíamos ir?