quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

15 de fevereiro de 2009

Se seu filho bater em algum coleguinha no colégio, ou apanhar, não se desespere. Eles podem vir a ser grandes amigos futuramente. Foi assim comigo.
Pra quem pensa que eu era a que apanhava, está enganado. Há! Eu era a que batia.
E daí que era por ciúme do meu irmãozinho que acabara de nascer? O que importa é que não era eu que voltava "apanhada" pra casa.
O fato é que eu e essa "coleguinha" tornamo-nos grandes amigas. E até hoje mantemos essa amizade. Então vocês podem imaginar minha emoção quando descobri que ela tava grávida. E não era apenas o filho de uma grande amiga, era também o primeiro "sobrinho"!
Já na barriga ele foi muito amado e esperado!
O nascimento foi no dia 15 de fevereiro de 2009, domingo, marcado pra pouco depois das 6h da manhã. Eu estava lá. Não é fácil pra mim levantar cedo, principalmente num domingo! Mas eu estava lá! Não tinha como ser diferente. Ele veio ao mundo com muita saúde.
E hoje, completa 3 anos! Parece que foi ontem que minha amiga me ligou pra dizer o dia do parto...
Mais um ano dessa presença tão querida. E hoje, além do amor de "tia", que eu já tinha, sinto também o de madrinha! E daí que ele ainda não entende isso? Eu entendo e sei da importância desse convite que recebi.
Que Deus possa continuar abençoando-o e nos presenteando com a presença, cada vez mais esperta, dele.
Te amo.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Papo de academia

Meu irmão me viu fazendo um exercício para tirar gordurinhas localizadas e, como todo bom frequentador de academia, veio dar pitaco dizendo que só o que tira gordura localizada é exercício aeróbico.
Ficou lá dando as explicações dele, fundamentadas em algum artigo de internet, depoimento de instrutor de academia ou em algum primo frequentador daquele ambiente.
Não ouvi. Não me interesso por papo de academia, só quero me livrar dessa gordurinha danada que insiste em ficar abaixo do meu umbigo.
Ele me sugeriu perder peso. Aleguei que não posso, estou abaixo do ideal.
Ele pensou um pouco:
- Verdade. Consigo te carregar no supino reto.
Supino reto. Fiz muito nos dois meses em que frequentei uma academia. A ideia de que meu irmão consegue me carregar daquele jeito é estranha.
Eu, definitivamente, poderia ganhar uns quilinhos...

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Taxista, crianças e pneu furado.

Ontem fui almoçar numa churarscaria a convite de um fornecedor. Não fomos só os dois, para os curiosos. Eu, ele, um amigo e mais dois, inclusive o taxista que foi nos levar lá. Uma aventura a ida. Achei que fosse morrer. Mentira. Exagero. Mas achei que o carro fosse bater. O cara era meio aloprado no transito. Fico chocada quando vejo gente assim. Completa falta de respeito pela vida do próximo e pela própria vida!

Fui dormir na casa de minha amiga/comadre ontem. Quando cheguei, meu afilhado estava em casa com a avó. Disse que ela podia ir à igreja que eu aguardaria minha amiga com ele. Desastre. O menino viu a avó indo embora e não teve quem o fizesse parar de chorar. Foram os 10 minutos mais longos da minha vida. Ele berrava querendo que fôssemos buscar a avó. Fiquei arrasada.
Fomos à pracinha quando minha amiga chegou. Ele se acalmou. De noite me pediu pra colocar um dvd pra ele. Daqueles que já assistimos 248 vezes. Mas o que ele não me pede chorando que não faço sorrindo?
- Coloca, Bibia!
- Bibia não! Madrinha!
- Coloca, Bibia!
- Não é Bibia! É madrinha!
Me olhou confuso.
- Tu não é Bibia?
Tive que explicar:
- Sou. Mas sou madrinha também. É pra você me chamar de Madrinha Bibia.
Percebi pela cara dele que era pedir demais.
Sem problemas. O ensinei a me pedir a bênção. Fez direitinho. É o que importa.
Hoje de manhã pediu pra vir à minha casa. Não trouxe. O deixei na casa da outra avó. Pareceu contente.

Ao invés de vir pra casa, fui pra praia com meus pais. Ou pelo menos, tentamos. O pneu furou no caminho. Trocamos. Meu pai não nos deixou ajudar muito. Homem acha que sabe tudo, como sempre. Ainda mais quando o assunto é carro. Oferecer ajuda não significa dizer "Sei mais do que você." É só pra ajudar mesmo, poxa! Sentir-se útil! Em vão. Apelei:
- Aceitar minha ajuda não vai te diminuir, pai.
Ele riu. Me deixou fechar o macaco. Ponto pra mim.
Desistimos da praia. Voltamos pra casa.